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Márcio Zanardi não vê o empate com Coritiba como um tropeço e pede paciência da torcida com Baya

Técnico reprovou as vaias dos torcedores ao atacante no início do jogo

Após o empate contra o Coritiba na última rodada, o Goiás acabou perdendo seus 100% de aproveitamento em casa. Apesar disso, o time goiano segue invicto jogando na Serrinha, mesmo sob muito protesto da torcida. As críticas, que em sua maioria são para o ataque esmeraldino, recaem em cima de Paulo Baya.

A saber, o jogador é o artilheiro do Verdão no ano, mas ainda está devendo na Série B. Em entrevista coletiva pós-jogo, Márcio Zanardi comentou as vaias sofridas pelo jogador durante a partida. Além disso, o técnico fez um balanço do empate decepcionante no confronto direto.

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Não foi como o espedado

“ Eu não vejo como um tropeço porque jogar com o Coritiba são duas equipes de Série A, jogo de igual para igual. Falei aqui no começo que quem ia ganhar ia ser o torcedor. Claro que saímos com o sentimento ‘poxa!’ pelo 1° tempo que nós fizemos, acho que a gente poderia ter saído com o resultado positivo. O Coritiba é uma grande equipe. Acho que a análise não é o tropeço, é melhorar e evoluir. Perdemos alguns jogadores por lesão e isso também faz parte do processo. […]

Então, é ter tranquilidade. Fizemos um jogo com quase 16 finalizações pelo que eu vi e tínhamos que ser mais assertivos para poder reverter. Porque, quando você toma um gol no início, não é fácil. Por isso, o time absorveu bem, teve tranquilidade, foi dando volume, criou e faltou a última bola. Agora é recuperar […]. “

Cobrança sobre Paulo Baya

“ Acredito que o Paulo tem que ter um pouco de tranquilidade. Quando deu três minutos de jogo ele já estava sendo criticado. Eu acho que a torcida tem que ter um pouquinho de paciência, porque vai ficar aqui sempre triturando seus jogadores. […] Tem que ter um pouquinho de calma pelas peças que estamos perdendo, senão daqui a pouco não temos jogador e vamos ficar queimando o que a gente está fazendo com a base.

Portanto, tem que ter um pouquinho de paciência, ele tem que ser maduro. Isso faz parte: a gente vai ser sempre ovacionado quando ganha e criticado quando perde […]. A gente tem que estar acostumado com isso, ele precisa crescer e vai crescer dessa forma, porque depois quando a bola entra, a torcida vai abraçar.

Assim, vamos trabalhar. Eu não gosto de tirar para ficar preservando, porque ele está se dedicando, taticamente está nos ajudando, tem uma bola parada importante e é um jogador que merece estar com a cabeça mais calma. A torcida tem que apoiar nesses momentos. […] O torcedor tem esse direito [de vaiar], mas acaba dando arma para o adversário […]. “