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Paulo Rogério Pinheiro concede entrevista exclusiva à BandNews e explica críticas ao estatuto do Esmeraldino

Ex-presidente pediu mudanças e disse não querer “crise no Goiás”

Depois de quase dois anos sem falar com a imprensa, o ex-presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, concedeu entrevista às Feras do Esporte na última quinta-feira (5). Na oportunidade, ele trouxe esclarecimentos sobre uma carta de sua autoria que foi divulgada na última semana.

Em resumo, Paulo Rogério pediu calma na discussão de alguns pontos do novo estatuto do Esmeraldino. Além disso, deixou claro suas solicitações. Confira trechos da entrevista abaixo e a íntegra em seguida.

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Aclarando a situação

“ O que eu menos quero é crise para o Goiás. Estou totalmente afastado do clube até três semanas atrás. Há uns dois ou três meses conselheiros e associados começaram a inundar meu celular de ligações e mensagens. Além da imprensa e pessoal de redes sociais. Sobre o estatuto […] o que eu quero mudar? Não é nada demais. Não vou mexer em nada disso da estrutura organizacional. […]

Eu tenho grande relacionamento muito saudável com o Luciano Panciello, sua diretoria e todo mundo. Nas vezes que o Luciano me ligou e me pediu para ir no clube para trocar ideia sobre o passado, presente e o que achava do futuro, eu fui e me ative a responder aquilo. Eu jamais vou dar palpite em gestão porque é muito chato você estar em um lugar e eu dar palpite do seu lado. Eu sei ficar no meu lugar quietinho, não vou dar palpite no Goiás, não cabe a mim […]. “

Ex-presidente pede cautela

“ […] Só quero explicar isso, não tem nada demais. Assim que eu protocolar as assinaturas no Goiás, vou mandar para todos os conselheiros – mesmo os que não assinaram – essas mudanças para eles poderem dar palpites lá no Goiás, não comigo. Isso vai ser tudo discutido na reunião do conselho e posteriormente vai para a assembleia geral de sócios, que vão ter acesso a tudo isso. Isso eu critico da outra vez, que foi muito corrido e em cima da hora.

Dessa vez, vou fazer com calma para analisar, ter as ideias, pensar nas ideias e aí vamos para a reunião. Depois, vamos mandar para os sócios para eles analisarem, terem ideias, compilar isso e vamos para a assembleia geral com a maior calma do mundo. Eu só não quero crise no Goiás. Inclusive, estou tentando unir o Goiás e tentando subir esse time de novo. Está difícil. […] “